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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Criando uma partição encriptada com cryptsetup


Com a crescente expansão dos notebooks e netbooks como máquinas pessoais, cresce a preocupação com o roubo de dados. Caso dados confidenciais, na grande maioria das vezes armazenados nos discos sem nenhum dispositivo de segurança, caírem em mãos erradas, o prejuízo pode ser enorme, dependendo da informação acessada. 

O linux possui uma solução prática e simples para ajudar na segurança dos dados: o cryptsetup. Com este aplicativo (nativo no Slackware), podemos criar uma partição de protegê-la com a criptografia AES de 512bits, usada pelo cryptsetup. Não entrarei em detalhes sobre como instalar o cryptsetup, caso sua máquina não o tenha, pois não é o foco do post.

Para usar o cryptsetup, deveremos ter uma partição do tipo LVM (8e). Vamos assumir que seja a partição sda6.

Uma vez que temos a partição LVM definida, devemos formatá-la como luksFormat, usando o cryptsetup. Para tal, usamos o seguinte comando:

            ~# cryptsetup luksFormat /dev/sda6

Neste processo será pedido uma confirmação de que deseja continuar, pois todos os dados da partição serão destruídos. Deve-se confirmar digitando-se YES, exatamente como descrito, todas as letras em maiúsculas.

Após formatar a partição, devemos abrí-la para poder, então, definir o sistema de arquivos a ser utilizado na partição. Para tal, usamos o seguinte comando:

            ~# cryptsetup luksOpen /dev/sda6 cryptfs

*Note que o parâmetro cryptfs usado no comando define qual será o dispositivo criado para acesso à unidade encriptada. Se preferir, use outro nome.

Uma vez que a partição está aberta para o uso, devemos formatá-la com o tipo de filesystem preferido. No meu caso, uso ext4. Porém, vejo muito material na internet usando ext3. Para realizar esta formatação do sistema de arquivos, usamos o seguinte comando:

            ~# mkfs.ext4 /dev/mapper/cryptfs

**Note que o esta formatação para o sistema de arquivo deve ser executada somente quando ser está criando a partição encriptada. No uso diário, não é preciso redefinir, pois perderia todos os arquivos.

Após este comando, nossa partição criptografada já está pronta para ser utilizada, faltando apenas ser montada para o acesso.Usaremos o famoso mount para isto:

            ~# mount /dev/mapper/cryptfs /mnt/cryptfs

Após o uso da partição, é importante sempre fechá-la, afinal, de que adiantaria uma partição criptografada se esta fica constantemente aberta para acesso?

Para fechar a partição, devemos, antes, desmontá-la e, então, usar o cryptsetup para fechar o acesso. Usamos os seguintes comandos:

            ~# umount /mnt/cryptfs
            ~# cryptsetup luksClose cryptfs

Bem, espero que seja útil e se divirtam com o cryptsetup.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Por velocidade, HD externo usa partição SSD

A Seagate apresentou  um novo dispositivo de armazenamento que mistura o tradicional HD magnético com chip de memória sólida SSD.

Segundo a fabricante, o Momentus TX é um híbrido que chega a ser 80% mais rápido que os discos rígidos tradicionais. O motivo do desempenho? A tecnologia Adaptive Memory, que monitora o uso dos dados do computador e manda o que é freqüentemente acessado para o SSD — que transmite as informações três vezes mais rápido que os HDs.

Aditivos como a interface SATA II e a independência do sistema operacional prometem fazer do Momentus TX uma alternativa boa para quem faz uso de programas pesados como editores de imagem e vídeo ou games.

O mutante da Seagate é vendido na versões 250 GB, 320 GB e 500 GB por preços que vão de R$ 210 a R$ 289, mas a seção SSD é de apenas 4GB para todos os modelos. Se os dados passam desse limite a Adaptive Memory manda eles de volta para o disco rígido.

O desempenho do dispositivo pode ser visto neste [vídeo]


terça-feira, 11 de maio de 2010

Possível cura para o mal de Parkinson?



Células-tronco, retiradas do útero de uma humana, se transformaram em neurônios quando injetadas em cérebros de ratos que sofriam de Parkinson. A pesquisa sugere que mulheres que sofrem com a doença podem ser suas próprias doadoras.
A pesquisa, feita na Universidade de Yale, diz que seria possível fazer um banco de células tronco uterinas, já que elas são fáceis de serem encontradas. Segundo os cientistas, o útero é a fonte mais abundante e mais segura de células tronco.
Para quem não sabe, células tronco são as matrizes de nosso organismo. Todos as nossas células se desenvolvem a partir dela, não importando qual a sua “especialidade” (se é uma célula da pele, uma célula muscular ou, como no caso da pesquisa, um neurônio).
Os cientistas descobriram que, por alguma razão, as células tronco do útero tem um índice de rejeição menor do que outros tipos de células tronco. E, quando as mulheres menstruam, estão desperdiçando esse material, já que ele aparece no endométrio (a camada que reveste o útero internamente todos os meses e que, quando a mulher não engravida, é descartada através da menstruação).
A doença de Parkinson pode, talvez, ser curada através do implante de células tronco. Como ela destrói neurônios, fazendo com que algumas funções corporais do doente falhem, um implante de células que substituiriam os neurônios seria uma cura possível.
A equipe de cientistas de Yale coletou células tronco de nove mulheres que não sofriam com o mal de Parkinson e, depois, injetaram o material no cérebro de ratinhos que possuíam a doença.
Os sintomas dos ratos diminuíram, mas outro relatório está sendo preparado e irá analisar com mais detalhes os efeitos – e o possível sucesso – do tratamento.